O presente artigo tem como objetivo refletir sobre o ensino das matrizes africanas nas escolas, sobre
a importância de se ter uma gestão democrática, baseada em uma administração ampla para se
trabalhar com temas que oferecem uma ampla discussão atualmente. Como a cultura africana é uma
das culturas mais influentes na formação do povo brasileiro e, por meio da Lei 10.639/03, tornou-se
obrigatório o seu ensino nas salas de aula. Faz-se necessário uma abordagem mais aprofundada
sobre o tema para que o processo ensino aprendizagem, fundamentalmente na alfabetização,
ocorra de forma satisfatória. No entanto, a falta de conhecimento e noção para sua aplicação por
parte da gestão e de um trabalho administrativo mais intenso tem atrapalhado o alcance dos obje-
tivos propostos pela lei, como tem estagnado a progressão do ensino da cultura africana no âmbito
educacional. Por meio desse trabalho de conclusão de curso aborda-se assuntos diversificados,
os quais compõem a história da África, a cultura africana em si e uma gestão democrática baseada
em uma administração significativa. Sendo ainda um desafio para os gestores trabalharem com a
cultura africana nas escolas, devido a resistência da comunidade, por muitas vezes, pela falta de
conhecimentos necessários para um ensino de qualidade, a difusão da cultura precisa ser amparada
por uma didática objetiva e impulsionadora de mudanças.