O presente trabalho aborda a relevância da contextualização histórica da Inclusão Escolar no Brasil. Através de uma investigação que envolve consultas a diversas fontes e a análise de textos de vários autores, este artigo busca destacar aspectos significativos sobre o tema. Nas últimas décadas, observamos um crescente debate em torno de um sistema educacional que inclua todos, abrangendo esferas como a política, cultural, social e pedagógica, todas refletindo o direito à uma educação de qualidade para todos. Nesse sentido, o foco deste estudo é traçar a trajetória histórica da educação inclusiva no Brasil até os dias atuais, com o intuito de discutir os avanços legais e pedagógicos que têm contribuído para essa evolução. Especificamente, o artigo analisa a legislação vigente sobre educação especial, abordando questões relacionadas à inclusão social e educacional de indivíduos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Para isso, foi empregada uma metodologia de pesquisa bibliográfica, recorrendo a livros, artigos acadêmicos, revistas, periódicos e jornais. O suporte teórico obtido online possibilitou uma fundamentação sólida para a análise. A partir das leituras, notou-se que, com as mudanças nas legislações, especialmente aquelas introduzidas pela Declaração de Salamanca, a percepção da sociedade em relação às pessoas com necessidades especiais se transformou, trazendo novos desafios para as escolas. Como resultado, novas legislações, diretrizes e normas foram estabelecidas para orientar essa inclusão. Contudo, ainda há um longo caminho a percorrer, uma vez que o preconceito persiste e, no ambiente escolar, muitos obstáculos pedagógicos ainda precisam ser superados. A educação inclusiva não se resume a simplesmente inserir alunos com necessidades especiais em sala de aula, mas sim em realmente atender a essas necessidades, permitindo que a aprendizagem se desenvolva de acordo com as habilidades, possibilidades e potencialidades de cada indivíduo.