Neste artigo, vamos abordar a importância dos limites para uma boa convivência e aprendizagem escola, contribuindo para a formação do sujeito. Diariamente, nos deparamos com as diferentes necessidades de nossos alunos e, muitas vezes, não conseguimos supri-las, e uma delas é a questão dos limites para a melhoria do convívio na escola, desenvolvendo atitudes respeitosas para com o próximo, que podem auxiliar para a formação de um ambiente adequado para a aprendizagem, que contribua para o exercício de atitudes responsáveis e conscientes. Antigamente, alguns valores como o respeito ao próximo, eram passados pela instituição familiar. Com as mudanças sociais e novas configurações familiares no mundo contemporâneo, muitas concepções também mudaram e tornou-se comum vermos situações em que nossos alunos desconheçam os limites que auxiliam a manter atitudes de respeito para com o outro. Neste cenário, a escola, enquanto instituição social, constitui-se como auxiliadora no papel de atender essa necessidade tão premente de desenvolvermos com nossos alunos os limites, que podem beneficiar até mesmo a aprendizagem. Para concepção deste artigo, foi utilizada a metodologia de pesquisa do tipo bibliográfica, com referências em Tiba (1996), Filho (2000) e Aquino (1996) e tem como objetivo analisar a prática docente em relação à problemática dos limites na educação. As apreciações das leituras apuram o quão importante é que a escola e as famílias caminhem juntas na busca da construção de limites que podem proporcionar aos sujeitos a formação de um caráter positivo e respeitoso, de uma personalidade saudável e cidadã, pois percebemos que a construção desta personalidade se dá na infância.