INÊS É VIVA: testemunho e esquecimento durante a transição brasileira

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Universidade Estadual do Maranhão, Curso de História, Campus Paulo VI, Bairro Tirirical
São Luís / MA
Site: http://www.outrostempos.uema.br
Telefone: (98) 3245-6141
ISSN: 18088031
Editor Chefe: Marcelo Cheche Galves
Início Publicação: 13/04/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

INÊS É VIVA: testemunho e esquecimento durante a transição brasileira

Ano: 2014 | Volume: 11 | Número: 17
Autores: MAURO E. C. TEIXEIRA
Autor Correspondente: MAURO E. C. TEIXEIRA | [email protected]

Palavras-chave: Transição, Tortura, Testemunho, Esquecimento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo trabalha com as denúncias de sequestro, tortura e cárcere privado formuladas por Inês Etienne Romeu em 1981, contra agentes dos órgãos de segurança brasileiros que a haviam capturado dez anos antes. Analisa-se, ainda, as reações das elites militares e civis contra o depoimento de Inês. Através das noções de testemunho e de esquecimento, na elaboração de Paul Ricoeur, busca-se compreender os limites do processo de transição para a democracia nos anos 1980, bem como as semelhanças e continuidades entre o regime autoritário instalado em 1964 e a chamada “Nova República”.



Resumo Inglês:

This article deals with the allegations of kidnapping, torture and false imprisonment formulated by Inês Etienne Romeu in 1981, against officers of the Brazilian security agencies who had captured her ten years ago. It also analyzes the reactions of the military and civilian elites against Inês' testimony. Through the notions of testimony and forgetfullness, as proposed by Paul Ricoeur, we seek to understand the limits of the transition to democracy in the 1980s, as well as the similarities and continuities between the authoritarian regime installed in 1964 and the so called "New Republic”.



Resumo Espanhol:

Este articulo se define con la denuncias de secuestro, tortura y cárcel privado formulados por Ines Etienne Romeu en 1981, contra agentes de la seguranza brasileña que la capturaron diez años antes. Se analiza también las reacciones de las elites militares y civiles contra la declaración de Inés. A través de las nociones de testigo y de olvido, en la elaboración de Paul Ricoeur, se busca comprender los límites del proceso de transición para la democracia en los años 1980, así como las semejanzas y la continuidad entre el régimen autoritario instalado en 1964 y la llamada "nueva república”.