Incidência da incontinência urinária em participantes do Creati do município de Passo Fundo/RS

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

Endereço:
FACULDADE DE EDUCAÇÂO FÍSICA E FISIOTERAPIA, CAMPUS 1, BR 285, KM 171, CAIXA POSTAL 611
Passo Fundo / RS
99001970
Site: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/index
Telefone: (54) 30168380
ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Incidência da incontinência urinária em participantes do Creati do município de Passo Fundo/RS

Ano: 2008 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: V. Sebben, H. Tourinho Filho,
Autor Correspondente: V. Sebben | [email protected]

Palavras-chave: incontinência urinária, envelhecimento, fisioterapia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A incontinência urinária é um problema que afeta milhares de pessoas no mundo inteiro, principalmente mulheres com idade superior a sessenta anos, no período pós-menopausa, no qual alterações estruturais e funcionais ocorrem no trato urinário inferior, predispondo, assim, à incontinência. Porém, sabe-se que a incontinência não faz parte do processo natural de envelhecimento humano, embora ainda muitas
pessoas acreditem nesta idéia. A incontinência gera, além de problemas de higiene, situações de constrangimento, isolamento social e depressão. Muitos indivíduos incontinentes não relatam o problema aos profissionais da saúde nem aos familiares, por sentirem vergonha de fazê-lo, e não conhecerem as formas de tratamento, que incluem cirurgias, medicamentos e fisioterapia. A fisioterapia é uma técnica moderna para o tratamento da incontinência utilizando recursos como a cinesioterapia para o assoalho pélvico, a eletroestimulação, o biofeedback, entre outros, obtêm-se resultados muitos satisfatórios, amenizando os sintomas e até mesmo curando as perdas urinárias. O presente estudo teve por objetivo investigar a incidência da incontinência urinária em participantes do Creati do município de Passo Fundo - RS, com a aplicação do ICIQ-SF (Questionário de Impacto da Incontinência Urinária) respondido
pelos participantes da amostra. Os resultados obtidos foram de 55,2% dos 250 participantes apresentando incontinência urinária, um índice bastante alto se comparado aos dados da literatura.
Entretanto, a maioria dos participantes do estudo considerava a incontinência como um problema que não afetava muito a sua qualidade de vida, ao mesmo tempo que desconhecia informações em relação ao tratamento.