Incrustação das torres de arraste de amônia no tratamento de águas subterrâneas poluídas pelo chorume de aterro de resíduos sólidos urbanos: estudo das causas da incrustação e seus efeitos na eficiência de extração

Revista Ambiente E Água

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ISSN: 1980993X
Editor Chefe: Nelson Wellausen Dias
Início Publicação: 31/07/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Incrustação das torres de arraste de amônia no tratamento de águas subterrâneas poluídas pelo chorume de aterro de resíduos sólidos urbanos: estudo das causas da incrustação e seus efeitos na eficiência de extração

Ano: 2015 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: Viotti. P, Gavasci.R
Autor Correspondente: Paolo Viotti | [email protected]

Palavras-chave: Extração de amoníaco, Incrustação calcária, Lixiviados de aterro sanitário, Recuperação de aquífero.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo relata as causas de incrustação nos materiais de enchimento das torres de arraste no tratamento de águas subterrâneas poluídas pelo chorume de um antigo aterro de resíduos sólidos urbanos no norte da Itália. Também relata os efeitos da incrustação sobre a eficiência de extração de amoníaco. O processo de tratamento é constituído numa primeira etapa de coagulação-floculação a pH > 11 e subsequente remoção da amônia em torres de arraste após o aquecimento das águas residuais a 38°C para melhorar a eficiência da remoção. A amônia foi recuperada por absorção com o ácido sulfúrico, com a produção de uma solução a 30% de sulfato de amônia reutilizado como fertilizante de base. O fluxo de ar que sai das colunas de absorção é recirculado nas torres de arraste (circuito fechado de recirculação do ar) para evitar quedas excessivas de temperatura no interior das torres, sobretudo no inverno, resultando em perda de eficácia e risco de formação de gelo. A incrustação progressiva do enchimento das torres resultou em uma perda de eficiência de remoção de amoníaco a partir do valor inicial de 98% (enchimento limpo) até 80% depois de seis meses de funcionamento contínuo, necessitando de lavagem química. O artigo também documenta as condições ótimas para o projeto e a operação do processo de extração de amoníaco.