INDIVIDUALISMO MORAL E A SOCIOLOGIA CLÁSSICA

Sociologias Plurais

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ISSN: 23169249
Editor Chefe: Patricia dos Santos Dotti do Prado
Início Publicação: 05/10/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia

INDIVIDUALISMO MORAL E A SOCIOLOGIA CLÁSSICA

Ano: 2021 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Raphael de Oliveira Soares
Autor Correspondente: Raphael de Oliveira Soares | [email protected]

Palavras-chave: Sociologia Clássica, Individualismo Moral, Desenvolvimento Humano

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A sociologia clássica, não obstante tenha, como uma de suas características principais, a pluralidade de abordagens e de paradigmas, partilha, entre seus autores, de uma normatividade comum, isto é, de um mesmo ideal de sociedade justa. Argumentaremos, ao longo do texto, que a partir de um individualismo moral, tanto Marx, quanto Weber, Durkheim, Simmel e Tocqueville, fornecem, por diferentes vias, teorias cujo objetivo se dirige a formulação de diretrizes práticas para o pleno desenvolvimento das capacidades e liberdades individuais. O indivíduo universal, e não o grupo, é a meta. Portanto, a sociologia clássica faz o diagnóstico das fontes de exploração e dominação que impedem o livre desenvolvimento da liberdade humana. Nosso intuito, nesse texto, além da identificação e definição das bases normativas do pensamento dos clássicos, será o de reconstruir os traços das circunstâncias apontadas por eles como impeditivas à concretização do projeto do individualismo moral. Ao mesmo tempo, buscaremos ressaltar a perene relevância do enfoque sociológico do individualismo moral nas análises contemporâneas sobre o desenvolvimento humano, como o do economista Amartya Sen, centradas no enfoque dos pré-requisitos sociais indispensáveis ao desempenho individual



Resumo Inglês:

The Classical sociology, even though has, among its main traits, a plurality of approaches, shares, nonetheless, a common normativity, a common perspective about what is a fair society. We argue, throughout the text, that departing from an individualistic normativity, Marx, Weber, Durkheim, Simmel and Tocqueville give us, by different ways, theories whose aim is to provide us practical knowledge on how to free individual capacity from social constraints. The universal individual is the goal. Not the group. Classical sociology, therefore, makes the diagnosis of the sources of exploitation and domination that prevent the free development of human freedom. Our aim, in this text, besides identifying the common normative ground that lies underneath the classical thoughts, is to reconstruct the social environments identified by them as blocking the project of individualistic self-development. At the end, we shall argue about the contemporality of the sociological approach on individualistic normativity in actual analysis on human development, as that of Amartya Sen, which focus on the social prerequisites of individual accomplishment