Objetivou-se avaliar a resistência da melancia híbrida Tainan e a capacidade do uso de fosfito de potássio em induzir a resistência adquirida (SAR) ao fungo Didymella bryoniae. No ensaio in vitro utilizou-se o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados (DIC), com o fosfito diluído em meio BDA fundente em cinco concentrações (D1: 0; D2: 100; D3: 200; D4: 300; e D5: 400 μL/ml), consistindo em quatro repetições. No ensaio in situ adotou-se o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados em esquema fatorial 3x5, consistindo em três métodos de tratamento (T1: tratamento de sementes; T2: aplicação pré-emergente; e T3: aplicação pós-emergente), combinados com cinco doses de fosfito (D1: 0; D2: 100; D3: 200; D4: 300; e D5: 400 μL/ml) com quatro repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (teste F), médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. O fosfito, em todas as doses utilizadas in vitro, apresentou efeito fungitóxico, inibindo a germinação de conídios de D. bryoniae. No ensaioin situ o método de tratamento de sementes (T1) obteve as maiores notas, proporcionando a total indução de resistência a D. bryoniae a partir da dose de 200 μL/ml. Conclui-se que o uso de fosfito se mostra como uma fonte alternativa no controle de doenças fúngicas através da indução de resistência em plantas e da sua ação preventiva e fungitóxica.
The aim this work was to evaluate the resistance of the hybrid watermelon Tainan and the ability of using potassium phosphite to induce acquired resistance (SAR) to the fungus Didymella bryoniae. In the “in vitro” test, a completely randomized block design (DIC) was used with the phosphite diluted in BDA melting medium in five concentrations (D1: 0, D2: 100, D3: 200, D4: 300 and D5 : 400 μL/mL), consisting of four repetitions. In the “in situ” test, a completely randomized block design in a 3x5 factorial scheme was adopted, consisting of three treatment methods (T1: seed treatment; T2: pre-emergent application and T3: post-emergent application), combined with five doses of phosphite (D1: 0, D2: 100, D3: 200, D4: 300 and D5: 400 μL / ml) with 4 repetitions. The data obtained were subjected to analysis of variance (F test), averages compared by the Tukey Test at 5% probability. The phosphite in all doses used “in vitro” showed a fungitoxic effect inhibiting the germination of D. bryoniae conidia. In the “in situ” test, the seed treatment method (T1) obtained the highest scores, providing total resistance induction to D. bryoniae from the dose of 200 μL/mL. It is concluded that the use of phosphite is shown as an alternative source in the control of fungal diseases through the induction of resistance in plants and its preventive and fungitoxic action.