Infância sob ameaça: processos de caducidade social em El Salvador

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ISSN: 23189282
Editor Chefe: Lúcia Rabello de Castro
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Infância sob ameaça: processos de caducidade social em El Salvador

Ano: 2018 | Volume: 0 | Número: 20
Autores: C I Orellana
Autor Correspondente: C I Orellana | [email protected]

Palavras-chave: violência, infância, biopolítica, política, caducidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo utiliza a metáfora da ameaça para aludir ao efeito combinado e persistente de processos que minam a vida e o bem-estar da infância em El Salvador. Esse conjunto de processos se identifica como processos de caducidade ao forçar a interrupção da funcionalidade existencial da infância. Identificam-se e oferecem-se indicadores de pelo menos três formas de caducidade: aniquilação, expulsão e exploração. A identificação destes processos sugere que a política que realmente se aplica nessas condições responde, simultaneamente, a uma biopolítica e a uma tanatopolítica. Conclui-se com reflexões que, considerando condições adversas de vida bastante inamovíveis como as que experimentam milhares de crianças em El Salvador, exigem considerar a anomalia como fonte de conhecimento e o supostamente provisório como permanente.



Resumo Espanhol:

El artículo recurre a la metáfora del asedio para aludir al efecto combinado y persistente de procesos que menoscaban la vida y el bienestar de la niñez en el Salvador. Este conjunto de procesos se identifican como procesos de caducidad al forzar la interrupción de la funcionalidad existencial de la niñez. Se identifica y ofrecen indicadores de al menos tres formas de caducidad: aniquilación, expulsión y explotación. La identificación de estos procesos sugiere que la política que realmente se aplica en condiciones así responde, simultáneamente, a una biopolítica y a una tanatopolítica. Se concluye con reflexiones que, considerando condiciones adversas de vida bastante inamovibles como las que experimentan miles de niños y niñas en El Salvador, conminan a considerar la anomalía como fuente de conocimiento y lo supuestamente provisional como permanente.