Este estudo têm como objetivo investigar as infecções hospitalares das Unidades de Terapia Intensiva
(UTI´s) em um hospital público de referência para alta complexidade do Estado do PiauÃ. Trata-se
de um levantamento epidemiológico, de corte transversal, realizado em duas unidades de terapia
intensiva. A população foi constituÃda por 441 pacientes internados no perÃodo de janeiro a junho
de 2011. A amostra foi constituÃda por 76 pacientes que desenvolveram 106 episódios de infecção.
Quanto à causa da internação, 26,3% dos pacientes foram internados por politraumatismos e
traumatismo crânio encefálico e 21,6% por clipagem de aneurisma. A taxa de infecção hospitalar
nas duas unidades de terapia intensiva foi de 24%. Quanto à topografia, 59,4% dos pacientes apresentaram
infecções respiratórias e 23,6% urinárias. Quanto aos procedimentos invasivos, 100% dos
pacientes receberam sondagem vesical e 85,5% sondagem nasogástrica. A taxa de mortalidade foi
de 17,1% nas duas unidades. Desta forma, percebe-se que a prevalência de infecção hospitalar continua
sendo um problema relacionado à assistência aos pacientes das unidades de terapia intensiva.
Assim, é necessário que as instituições prestadoras de serviços de saúde adotem as recomendações
do Programa Nacional de Prevenção e Controle das Infecções Hospitalares.
This study aim to investigate the nosocomial infection of intensive care units (ICUs) in a public hospital
of reference for high complexity of PiauÃ. This is an epidemiological cross-sectional study, conducted
in two intensive care units. The study population consisted of 441 patients hospitalized between
January to June 2011. The sample consisted of 76 patients who developed 106 episodes of infection.
As to the cause of hospitalization, 26.3% of patients were hospitalized for multiple trauma and traumatic
brain injury and 21.6% for aneurysm clipping. The rate of nosocomial infection in two intensive
care units was 24%. In terms of topography, 59.4% of patients had respiratory infections and urinary
23.6%. As for invasive procedures, patients received 100% of the vesical and nasogastric probing
85.5%. The mortality rate was 17.1% in both units. Thus, it is clear that the prevalence of nosocomial
infection remains a problem related to patient care of intensive care units. Thus, it is necessary that
the institutions providing health services to adopt the recommendations of the National Program for
Prevention and Control of Hospital Infections.