Influência da fisioterapia aquática na capacidade funcional e qualidade de vida de idosos hipertensos

Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde

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ISSN: 2595-3664
Editor Chefe: Dulciane Nunes Paiva
Início Publicação: 01/07/2018
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Influência da fisioterapia aquática na capacidade funcional e qualidade de vida de idosos hipertensos

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: S. B. Santos, M. O. Santos, L. L. Ferreira
Autor Correspondente: L. L. Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: envelhecimento, hipertensão, promoção da saúde, teste de esforço, hidroterapia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: comparar a capacidade funcional e qualidade de vida em idosos hipertensos que realizam fisioterapia aquática e os que não fazem tratamento. Método: estudo observacional, realizado em uma clínica escola de fisioterapia. Participaram 24 idosos de ambos os sexos, com diagnóstico de hipertensão, divididos em: grupo fisioterapia aquática (GF): 12 idosos que realizam tratamento duas vezes por semana e grupo controle (GC): 12 idosos que não fazem fisioterapia. Foram coletadas variáveis como: idade, sexo, aferida a pressão arterial, aplicado o teste de marcha estacionária de dois minutos e o questionário MINICHAL para avaliar a qualidade de vida. Foi aplicado teste t não pareado para comparações. Resultados: a idade média do GF foi 67,83 ± 5,70 anos e do GC 70,91 ± 6,69 anos (p = 0,23). Houve maior prevalência do sexo feminino em ambos os grupos, GF 83% e GC 100%. O GC apresentou pressão arterial diastólica (77,5 ± 8,66 mmHg) estatisticamente maior (p = 0,04) que o GF (65 ± 18,34 mmHg). O GF apresentou capacidade funcional (65,25 ± 12,12) estatisticamente maior (p = 0,04) que o GC (53 ± 18,03). Não houve diferenças significativas nos domínios estado mental e manifestações somáticas entre os grupos para a qualidade de vida. Conclusão: os idosos hipertensos que realizam fisioterapia aquática regular apresentaram melhor capacidade funcional e não houve diferenças na qualidade de vida entre os idosos hipertensos entre os grupos.



Resumo Inglês:

Objective: to compare functional capacity and quality of life in hypertensive elderly patients who undergo aquatic physiotherapy and those who do not undergo treatment. Method: observational study, conducted in a clinical school of physiotherapy. Twenty-four elderly men and women diagnosed with hypertension, divided into: aquatic physiotherapy (GF) group: 12 elderly people who were treated twice a week, and a control group (CG): 12 elderly patients who did not undergo physical therapy. Variables such as age, sex and blood pressure were measured, the two-minute stationary gait test and the MINICHAL questionnaire were used to evaluate the quality of life. Unmatched t-test for comparisons was applied. Results: the mean age of GF was 67.83 ± 5.70 years and the GC was 70.91 ± 6.69 years (p = 0.23). There was a higher prevalence of females in both groups, GF 83% and GC 100%. The GC had statistically higher diastolic blood pressure (77.5 ± 8.66 mmHg) (p = 0.04) than the GF (65 ± 18.34 mmHg). GF presented a statistically greater functional capacity (65.25 ± 12.12) (p = 0.04) than the CG (53 ± 18.03). There were no significant differences in the domains of mental state and somatic manifestations between the groups for quality of life. Conclusion: hypertensive elderly patients who underwent regular aquatic physiotherapy presented better functional capacity and there were no differences in quality of life among hypertensive elderly individuals between groups.