O trabalho em questão avaliou qual a prevalência da obesidade (IMC ≥30 kg/m2 ) em 99 voluntários que frequentavam os ambulatórios de ortopedia, independentemente da subespecialidade, de um Hospital de Catanduva, São Paulo, Brasil. Os dados coletados foram: idade (em anos), altura (em metros), peso (em quilograma), questionário e uma escala da dor de zero a dez. As respostas coletadas mostraram uma incidência de diagnóstico sugestivo para osteoartrite (OA) no joelho equivalente a 58,58%. Houve maior prevalência no sexo feminino (62% do total de 58 portadores de OA) que pode estar associada com a menopausa (entre os 55 e 60 anos). Já nos homens, a OA pode estar mais diretamente associada ao elevado IMC. Quanto aos voluntários com obesidade (IMC>30 Kg/m²), observa-se uma menor diferença de prevalência de OA entre os gêneros. A limitação de movimento está muito mais presente naqueles com IMC>25 Kg/m². Em vista dosfatossupracitados, tem-se, que, IMC é um importantíssimo fator predisponente para OA no joelho.
The study in question assessed the prevalence of obesity (BMI ≥30 kg/m2 ) in 99 volunteers who attended the orthopedics clinics, regardless of subspecialty, at Hospital de Catanduva, São Paulo, Brazil. The data collected were: age (in years), height (in meters), weight (in kilograms), questionnaire and a pain scale from zero to ten. The responses collected showed an incidence of suggestive diagnosis for OA equivalent to 58.58%. There was a higher prevalence in females (62% of the total of 58 patients with OA), which may be associated with menopause (between 55 and 60 years). In men, OA may be more directly associated with high BMI. As for volunteers with obesity (BMI >30 Kg/m²), there is a smaller difference in the prevalence of OA between genders. Movement limitation is much more present in those with BMI > 25 kg/m². In view of the aforementioned facts, it is understood that BMI is a very important predisposing factor for knee OA.