Influência da publicidade na automedicação na população de um município brasileiro de médio porte

Journal of Health & Biological Sciences

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ISSN: 23173076
Editor Chefe: Manoel Odorico de Moraes Filho
Início Publicação: 31/12/2012
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Influência da publicidade na automedicação na população de um município brasileiro de médio porte

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Jucier Gonçalves Júnior, Sávio Emanuel dos Santos Moura, Gabriela Carvalho Lage Dantas, Antônia Máximo de Lima, Wânia Sandra Bezerra de Brito, Bárbara de Oliveira Brito Siebra, Jair Paulino de Sales, Estelita Lima Cândido
Autor Correspondente: Estelita Lima Cândido | [email protected]

Palavras-chave: automedicação, saúde pública, propaganda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A automedicação é uma prática que, feita de forma arbitrária, traz riscos reais à saúde da população. Entretanto, seus fatores contributivos, sobretudo a influência da propaganda no consumo de fármacos, não tem uma correlação bem estabelecida na literatura. Objetivos: Estimar a prevalência da automedicação e avaliar a influência da propaganda nesse hábito. Método: estudo transversal, quantitativo, no município de Crato, Ceará, Brasil, com amostra de 104 pessoas. Resultados: 67% da amostra praticava automedicação. Destas, 80% conheciam os riscos para a prática. Uma parcela de 67,6% dos praticantes revelou ser influenciada pela propaganda para a escolha do medicamento e, entre eles, a taxa de automedicação foi de 1,6x maior (p=0,004). O sexo, a idade e a renda não exerceram influência sobre a referida prática (p>0,05). Conclusões: A prevalência de automedicação entre os participantes é elevada, o que denota uma necessidade real de se repensar as normas regimentais de publicidade, assim como desperta e sugere para o impacto que campanhas publicitárias bem elaboradas podem ter no público em geral, configurando uma potencial ferramenta de saúde pública.



Resumo Inglês:

Introduction: DSelf-medication is a practice that, when carried out in an arbitrary way, brings real risks to the health of the population. However, its contributory factors, especially the influence of advertising on drug consumption, do not have a well-established correlation. Objectives: To estimate the prevalence of self-medication and to evaluate the influence of advertising on such habit. Method: A cross-sectional and quantitative study was carried out in the city of Crato, Ceará, Brazil, with a sample of 104 people. Results: It was evidenced that 67% of the sample practiced self-medication, of which 80% knew the risks to practice. A portion of 67.6% of practitioners was shown to be influenced by the advertising for drug choice, and among these the self-medication rate was 1.6x higher (p = 0.004). Sex, age and income exerted no influence the practice (p> 0.05). Conclusion: The prevalence of self-medication among the participants is high, which indicates a real need to rethink the regimental norms of publicity, as well as awakens and suggests that the impact of well-designed advertising campaigns can have on the general public, making up a potential public health tool.