INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NA RESPOSTA TERAPÊUTICA DE PACIENTES COM NEOPLASIAS MALIGNAS

Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança

Endereço:
Avenida Frei Galvão - Gramame
João Pessoa / PB
58067-695
Site: https://revista.facene.com.br
Telefone: (83) 2106-4777
ISSN: 23177160
Editor Chefe: Ana Lima Dantas
Início Publicação: 30/07/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NA RESPOSTA TERAPÊUTICA DE PACIENTES COM NEOPLASIAS MALIGNAS

Ano: 2017 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Morais, V., & Araújo Júnior, I.
Autor Correspondente: ivianne Mikaelle de Morais | [email protected]

Palavras-chave: Qualidade de vida., Resposta terapêutica., Pacientes oncológicos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os sentimentos negativos desencadeados pelo diagnóstico do câncer são influenciados por diversos fatores biopsicosocioculturais, como a incerteza do prognóstico, o medo do sofrer pela dor, a presença de efeitos colaterais do tratamento e a possibilidade de morte, quando a cura torna-se inatingível. O fato é que o modo de enfrentamento da doença e a auto percepção de bem ou mal-estar do paciente parecem contribuir na evolução clínica da enfermidade, podendo constituir-se em cofator terapêutico. O objetivo desse estudo foi analisar a influência da qualidade de vida na resposta terapêutica de pacientes com neoplasias malignas. Para tanto, foi aplicado o questionário de avaliação de qualidade de vida QLQ-C30 em pacientes submetidos à quimioterapia. Em seguida, foram analisadas as evoluções dos participantes, através da consulta de seus prontuários. Os sujeitos foram então divididos em dois grupos: um com evolução favorável e o outro com evolução desfavorável. A partir daí, a qualidade de vida de cada grupo foi quantificada. Foram avaliados 115 pacientes. A idade variou de 20 a 89 anos. A média da qualidade de vida do grupo de pacientes com evolução favorável foi de 83,0 e a do grupo desfavorável 74,0 (valor p 0,0336). O grupo de pacientes que exibiu melhor evolução clínica foi aquele que possuía os maiores índices de qualidade de vida. Neste estudo, portanto, a qualidade de vida se mostrou como um fator preditor positivo da resposta terapêutica dos pacientes portadores de neoplasias malignas.



Resumo Inglês:

Negative feelings triggered by the diagnosis of cancer are influenced by several biopsychosociocultural factors, such as uncertainty of prognosis, fear of suffering from pain, the presence of side effects of treatment and the possibility of death when healing becomes unattainable. The fact is that the way of coping with the disease and the patient's self-perception of well or discomfort seem to contribute to the clinical evolution of the disease and may constitute a therapeutic cofactor. The aim of this study was to analyze the influence of quality of life on the therapeutic response of patients with malignant neoplasms. Therefore, the QLQ-C30 quality of life questionnaire was applied to patients undergoing chemotherapy. Then, the participants' evolution was analyzed by consulting their medical records. The subjects were then divided into two groups: one with favorable evolution and the other with unfavorable evolution. From then on, the quality of life of each group was quantified. 115 patients were evaluated. The age ranged from 20 to 89 years. The average quality of life in the group of patients with favorable evolution was 83.0 and in the unfavorable group 74.0 (p value 0.0336). The group of patients with the best clinical evolution was the group with the highest quality of life indices. In this study, therefore, quality of life proved to be a positive predictor of the therapeutic response of patients with malignant neoplasms.