Objetivo: levantar a condição da saúde percebida e autorreferida de pessoas idosas no que tange à questão da renda financeira e do nível educacional. Métodos: estudo transversal e descritivo, cujo universo foi constituído por pessoas residentes no Município de Fortaleza, no Estado do Ceará - Brasil. A amostra foi constituída por um corte da população por gênero do Município de Fortaleza. A coleta de dados foi realizada mediante entrevistas individuais, em que se utilizou um questionário contendo questões fechadas (dicotômicas e de múltipla escolha) sobre dados sociodemográficos (idade, sexo, estado civil, renda, escolaridade), saúde sistêmica (doenças autorreferidas) e percepção sobre a saúde geral (excelente, razoável e/ou ruim). Resultados: o nível educacional dos idosos revelou diferenças quanto à renda e à condição de saúde autorreferida, mostrando que quanto mais anos de estudo, mais chances de melhor renda salarial e menor chance de adoecer, haja vista a diferença na percepção da saúde. Conclusão: há influencia nas condições de saúde geral dos idosos mediante o nível de renda e de educação.