O presente trabalho tem por objetivo investigar como as percepções dos grupos de pesquisa acadêmica sobre resultados, benefÃcios e dificuldades esperados das interações influenciam o número de interações que eles realizam com empresas, com base em um survey sobre as relações universidade-empresa no Brasil. Para tanto, por meio da Teoria de Resposta ao Item não Paramétrico (TRIN), foram criados agrupamentos não ad hoc a partir de padrões de resposta de pesquisadores para as percepções analisadas. A partir dos agrupamentos, foi estimado um modelo para identificar como essas percepções influenciam o número de interações dos grupos. Os resultados apontam que os grupos de pesquisa que percebem benefÃcios intangÃveis e resultados de conhecimentos como mais importantes tendem a apresentar maior número de interações com empresas. Além disso, as dificuldades transacionais implicam menos interações com empresas. Por fim, são tecidos alguns desdobramentos para polÃticas públicas.