O presente artigo analisa a influência das telas no comportamento e no desenvolvimento infantil, considerando os impactos cognitivos, emocionais, sociais e físicos decorrentes do uso excessivo de dispositivos digitais. A pesquisa discute como a exposição prolongada às telas afeta a linguagem, o sono e os comportamentos das crianças, comparando aquelas que vivenciam experiências presenciais e atividades ao ar livre com as que passam maior parte do tempo conectadas ao ambiente digital. Também são apresentadas sugestões para famílias e escolas quanto ao uso consciente das tecnologias, enfatizando a importância do brincar livre, da interação social e do acompanhamento profissional na promoção de hábitos digitais saudáveis. Conclui-se que o equilíbrio entre vivências presenciais e o uso mediado de dispositivos eletrônicos é essencial para garantir um desenvolvimento infantil pleno, evitando prejuízos cognitivos e socioemocionais e favorecendo uma relação crítica e saudável com o mundo digital.
