O envelhecimento é causado por alterações moleculares e celulares, que levam a perdas funcionais progressivas do organismo como um todo. A qualidade de vida na terceira idade pode ser influenciada por alguns aspectos, tais como o aspecto fÃsico e o aspecto psicológico, caracterizada por perdas na auto-estima. As atividades fÃsicas recreativas parecem dar ao indivÃduo a oportunidade de ter uma sensação de sucesso que, por sua vez, reforça a autoestima. Este estudo teve por objetivo verificar os efeitos de um programa de atividades fÃsicas recreativas, sobre a autoestima de idosos institucionalizados. A pesquisa caracterizou-se como descritiva e como instrumento de pesquisa utilizou-se o questionário de autoestima desenvolvido por Steglich (1978) aplicado em forma de entrevista individual. Para avaliar a variável autoestima e suas categorias, como alta ou baixa foi realizado um ponto de corte seguindo a classificação (41 – 163 pontos = baixa) e (164 – 205 pontos = alta), o tratamento estatÃstico utilizado foi descritivo e para analise dos dados o Teste “t†de Student independente com nÃvel de significância de (p< 0,05). Foram comparados os dados de indivÃduos que praticavam atividades fÃsicas recreativas denominados de grupo Ativo (GA) havia três meses e dados de indivÃduos sedentários denominados de grupo Sedentário (GS). Os resultados apontaram que na amostra total (n=30) 64% apresentavam autoestima baixa e 36% autoestima elevada. Estratificando a amostra por sexo e faixa etária observou-se que no (GA) 12,5% dos homens obteve baixa autoestima, contra 42,84% das mulheres. Houve diferença significativa p< 0,05 entre o (GA) e o (GS) em relação à autoestima. Concluiu-se que a prática de atividades fÃsicas recreativas contribui para a melhora e manutenção da autoestima em idosos.