Verificar se o fortalecimento abdominal promove influência na musculatura do assoalho pélvico
feminino. Materiais e métodos: Caracterizou-se como um ensaio clÃnico, realizado com 21 nulÃparas, com
idade média de 21,7 anos, divididas por conveniência em dois grupos: A (n = 10) – com orientação de contração
perineal simultânea à contração abdominal e B (n = 11) – sem orientação de contração perineal. As
participantes foram submetidas à avaliação ginecológica e abdominal pré e pós-intervenção por meio de:
avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA), cones vaginais, perineometria, teste de flexão anterior de
tronco, descida de membros inferiores, força de oblÃquos e endurance abdominal. O protocolo de fortalecimento
abdominal continha três exercÃcios distintos, associados ou não à contração perineal, com três séries
de dez repetições e repouso de 60 segundos, três vezes por semana, em um perÃodo de seis semanas. Para
a análise estatÃstica foi aplicado o teste t de Student e ANOVA. Resultados: A comparação entre os valores
iniciais e finais demonstrou diferenças significativas entre os dois grupos na avaliação do perÃneo, somente
no teste com cones (p = 0,00) e na perineometria (resistência/pressão) (p = 0,03), indicando piora das variáveis
no grupo B. Já na avaliação abdominal, o grupo A apresentou resultado significativo em três testes
(descida de membros inferiores: p = 0,03, endurance: p = 0,03 e endurance modificado: p = 0,00) comparando-
se a somente um do grupo B (endurance: p = 0,01). Conclusões: Sugere-se que a associação de exercÃcios de fortalecimento abdominal com o perineal pode potencializar o ganho de força e a função desses grupos
musculares, e a falta dessa associação pode prejudicar a funcionalidade do assoalho pélvico.
Verify if abdominal strengthen has influence in pelvic floor muscles. Materials and methods: This
work consisted on a clinical trial approach twenty-one iparous, with average ages of 21,7 years old, divided
in two groups: A (n = 10) with perineal contraction orientation simultaneously to abdominal contraction and
B (n = 11) with no perineal contraction orientation. The participants were submitted to a gynecological and
abdominal assessment pre and post intervention through: pelvic floor functional evaluation, vaginal cones,
perineometry, trunk anterior flexion test, inferiors members descent, force of oblique and abdominal endurance.
The abdominal strength protocol contained three distinct exercises, associated or not to the pelvic floor
contraction, with three series of ten repetitions and sixty seconds of interval, three times a week over a period
of six weeks. The Student’s t-test and the ANOVA were used for the statistical analysis. Results: The comparison
between initial and final values showed significant differences between the two groups in the assessment of
the perineum, the test only with cones (p = 0.00) and perineometry (strength/pressure) (p = 0.03), indicating a
worsening of the variables in group B. Already in abdominal evaluation, group A showed significant results in
three trials (the inferiors members descent: p = 0.03, abdominal endurance: p = 0.03 and modified endurance:
p = 0.00) compared to only one group B (addominal endurance: p = 0.01). Conclusions: Suggest that the combination
of abdominal strengthening exercises with perineal may boost the gain in strength and function of these
muscle groups and the lack of association may impair the functionality of the pelvic floor