INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ESTOCAGEM NA QUALIDADE DA BIOMASSA PARA ENERGIA EM REGIÕES SUBTROPICAIS ÚMIDAS

Cerne

Endereço:
Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037
Lavras / MG
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Site: http://www.dcf.ufla.br/cerne
Telefone: (35) 3829-1706
ISSN: 1047760
Editor Chefe: Gilvano Ebling Brondani
Início Publicação: 31/05/1994
Periodicidade: Trimestral

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ESTOCAGEM NA QUALIDADE DA BIOMASSA PARA ENERGIA EM REGIÕES SUBTROPICAIS ÚMIDAS

Ano: 2010 | Volume: 16 | Número: 4
Autores: M. A. Brand, G. I. B. de Muñiz, W. F. Quirino, J. O. Brito
Autor Correspondente: Martha Andreia Brand | [email protected]

Palavras-chave: propriedades energéticas, pinus taeda, eucalyptus dunnii, tempo de estocagem de biomassa florestal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se, neste trabalho, determinar o tempo ideal de estocagem da biomassa florestal, para uso na geração de
energia, através da análise da variação das propriedades físicas e químicas da madeira com casca, durante o período de
armazenamento. O estudo foi realizado no Município de Lages, SC, durante 18 meses. No experimento foram utilizadas toras com
casca de Pinus taeda e Eucalyptus dunnii, de diâmetros variados, e costaneiras de Pinus spp., estocadas em pilhas. O material para
análise foi coletado no estado recém colhido (testemunha), com dois, quatro e seis meses de estocagem. Foram utilizados quatro lotes,
colhidos e estocados nas épocas de primavera, verão, outono e inverno. As propriedades avaliadas foram: teor de umidade na base
úmida, poder calorífico superior e líquido e teor de cinzas. Com os resultados demonstrou-se que o tempo de estocagem teve
influência sobre o teor de umidade e poder calorífico líquido, mas não sobre o poder calorífico superior e teor de cinzas. O tempo ideal
de estocagem variou entre dois a quatro meses, dependendo da espécie e forma da biomassa e época do ano em que foi realizada a
estocagem. O material de melhor qualidade após estocagem foi a costaneira de Pinus, seguida das toras de Eucalyptus. O pior
comportamento foi das toras de Pinus.



Resumo Inglês:

This work aims to determine an optimal storage time of forest biomass for use in energy production, through analysis
of variations in physical and chemical properties of with bark timber over the storage period. The study was conducted in the
municipality of Lages, SC, over a span of 18 months. The experiment used with bark logs of Pinus taeda and Eucalyptus dunnii, with
varying diameters, and slabs of Pinus spp., stored in piles. The material was sampled freshly harvested (control), after two, after four
and after six months of storage. Four lots were used, harvested and stored at the spring, summer, autumn and winter seasons.
Properties being assessed included moisture content (wet basis), gross calorific value, net calorific value and ash content. Results
demonstrated that storage time influenced moisture content and net calorific value, yet it had no influence on gross calorific value and
ash content. Optimal storage time ranged from two to four months, depending on the species, form of biomass and storage season.
The best behavior regarding quality after storage was from Pinus slabs, followed by Eucalyptus logs and Pinus logs, the latter showing
the worst behavior.