Inovações organizacionais em política social: o caso da Grã-Bretanha

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ISSN: 2357-8017
Editor Chefe: Pedro Luiz Costa Cavalcante
Início Publicação: 31/10/1937
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Administração

Inovações organizacionais em política social: o caso da Grã-Bretanha

Ano: 1999 | Volume: 50 | Número: 3
Autores: M. A. MELO, N. R. COSTA, P. L. B. SILVA
Autor Correspondente: M. A. MELO | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo discute o modelo de quase-mercado, ou competição administrada,
introduzido no sistema de saúde inglês nos anos 80 e 90. Essa experiência foi paradigmática
da segunda geração de reformas dos sistemas de saúde, que emerge nesse período, e que
contrasta fortemente com a chamada primeira geração, impulsionada pelo imperativo
macroeconômico de controle das despesas nacionais com a função saúde. A segunda gera-
ção das reformas caracteriza-se pelo foco organizacional e microeconômico. O balanço da
reforma é inconclusivo: enquanto alguns ganhos de eficiência foram conseguidos alguns
aspectos continuam controversos — custos de transação maiores no novo sistema; iniqüidades
entre os pacientes de GPs que aderiram à reforma e os que não aderiram —, além do
fato de que os trusts desfrutam de poder de monopólio, limitando assim, os ganhos de
eficiência perseguidos.



Resumo Inglês:

This article discusses the reform of the British National Health System implemented
in the 80s and 90s. This reform is paradigmatic of a new wave of reforms that affected a
large number of industrialized countries in this decade. In sharp contrast with the first
wave of reforms — in which the focus was cost containment and macroeconomic issues
—, this new wave emphasized microeconomic efficiency and organizational arrangements.
The balance of the reform is mixed. While microeconomic efficiency has been improved, a
number of issues remains open. These include the higher transaction costs, inequities
between care for the patients in the system and those outside the new system , as well as
the fact that the trusts still secure some monopoly power.



Resumo Espanhol:

El presente artículo discute el modelo de casi-mercado, o competición administrada,
introducido en el sistema de salud inglés de los años 80 y 90. Esta experiencia fue
paradigmática de la segunda generación de reformas de los sistemas de salud, que emergen
en ese período, y que contrasta fuertemente con llamada primera generación, impulsada
por el imperativo macro-económico de control de los gastos nacionales con la función
salud. La segunda generación de las reformas se caracteriza por el foco organizacional y
micro-económico. El balance de la reforma no es conclusivo: al mismo tiempo que se
consiguió ganar eficiência en algunos aspectos, otros permanecen controvertidos — costeos
de transacción más grandes en el nuevo sistema; iniquidades entre los pacientes de GPs que
adherieron a la reforma y los que no adherieron —, además del hecho de que los
“trusts”disfrutan de poder de monopolio, limitando así, los logros de eficiência buscados.