insígnia, escafandro, sátira e locus: análise de processos criativos em comprovisação

Revista Orfeu

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta, 2007 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035001
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/orfeu/index
Telefone: (48) 3664-8347
ISSN: 2525-5304
Editor Chefe: Guilherme Antonio Sauerbronn de Barros, Teresa Mateiro
Início Publicação: 01/06/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Artes

insígnia, escafandro, sátira e locus: análise de processos criativos em comprovisação

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Arthur Faraco
Autor Correspondente: Arthur Faraco | [email protected]

Palavras-chave: Comprovisação, composição, improvisação, processos criativos, performance

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nosso objeto de análise neste artigo é o conjunto de peças insígnia, escafandro, sátira e locus, criadas pelo autor. Estas são consideradas como experimentos em comprovisação, devido às características de seus processos criativos. Comprovisação, como um termo recente na literatura, não há até o momento um consenso; por isto, reunimos aqui possíveis antecedentes, as noções sobre e práticas que buscam na comprovisação sua caracterização. Distinguimos duas vertentes teóricas sobre o assunto, e realizamos considerações próprias almejando uma compreensão do termo a partir de uma interligação dos fluxos de interpretação e improvisação – estes vinculados a noções de processos generativos da performance e da compreensão de Falleiros (2012) sobre o pacto. Por meio de ferramentas tradicionais de análise, e da perspectiva notacional de Bhagwati (2013), acreditamos que a ressignificação dos gestos improvisados existentes nas peças analisadas aponta para a compreensão destas como experimentos em comprovisação.



Resumo Inglês:

Our objects of analysis in this article are the musical pieces named insígnia, escafandro, sátira and locus, created by the author. These are considered to be experiments in comprovisation, given the characteristics of their creative processes. Comprovisation, as a recent term in the literature, has no consensus so far; therefore, we gather here possible antecedents, the notions about and practices that seek in comprovisation its characterization. We distinguish two theoretical strains on the subject, and we carry out our own considerations aiming at an understanding of the term from an interconnection of the flows of interpretation and improvisation - these linked to notions of generative processes of performance and the understanding of Falleiros (2012) on the pact. Through traditional tools of analysis, and the notational perspective of Bhagwati (2013), we believe that the resignification of improvised gestures in the analyzed pieces points to the understanding of these as experiments in comprovisation.