INSERÇÃO DA FITOTERAPIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA AOS USUÁRIOS DO SUS

Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança

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ISSN: 23177160
Editor Chefe: Josane Cristina Batista Santos
Início Publicação: 30/07/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

INSERÇÃO DA FITOTERAPIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA AOS USUÁRIOS DO SUS

Ano: 2014 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Ibiapina, W., Leitão, B., Batista, M., & Pinto, D
Autor Correspondente: Waléria Viana Ibiapina | [email protected]

Palavras-chave: Fitoterapia, Plantas medicinais, Atenção Primária à Saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde a antiguidade, o uso de plantas com objetivos medicinais é bastante difundido em todo o mundo. No Brasil, o exercício da fitoterapia é uma prática sociocultural da comunidade e configura-se uma forma eficaz e menos custosa de cuidado à saúde, complementando o tratamento medicamentoso, usualmente empregado para a população carente. O presente trabalho trata-se de revisão bibliográfica sobre a inserção da fitoterapia na atenção primária à saúde, tendo como objetivo descrever as discussões e práticas acerca da implantação de programas de fitoterapia como opção terapêutica, na rede pública de saúde, de forma a subsidiar e incentivar a sua implementação em um maior número de municípios no Brasil. Esta revisão foi desenvolvida e fundamentada a partir da análise de artigos científicos obtidos nas bases de dados PUBMED, Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e portal CAPES. Observou-se que as práticas integrativas e complementares, incluindo a fitoterapia, estão em fase de expansão no Brasil. Programas de fitoterapia estão sendo implantados com a finalidade de facilitar o acesso da população às plantas medicinais e aos fitoterápicos, de modo que sejam uma alternativa mais acessível aos cuidados da saúde da população de menor renda. Porém, a utilização de fitoterápicos na atenção primária à saúde ainda é incipiente e precária no Brasil, principalmente pela carência de maiores informações sobre o assunto e pela ausência de profissionais especializados. Diante do exposto, é importante ressaltar a necessidade de incentivo, por parte do governo, para capacitar profissionais e estudantes da saúde quanto ao tema, tornando mais consistente, segura e efetiva a institucionalização da fitoterapia na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Assim, a população poderá se beneficiar da fitoterapia, como uma alternativa eficaz e de baixo custo para os cuidados da saúde.



Resumo Inglês:

Since ancient times, the use of medicinal plants has been widespread throughout the world. In Brazil, the practice of herbal medicine is a sociocultural practice of the community and is an effective and less expensive form of health care, complementing the drug treatment, usually employed for the needy population. The present work is a bibliographical review about the insertion of phytotherapy in primary health care, aiming to describe the discussions and practices about the implementation of phytotherapy programs as a therapeutic option in the public health network, in order to subsidize and encourage its implementation in a larger number of municipalities in Brazil. This review was developed and based on the analysis of scientific articles obtained from the PUBMED, Scientific Electronic Library Online (SciELO) and CAPES portal databases. Integrative and complementary practices, including phytotherapy, are being expanded in Brazil. Phytotherapy programs are being implemented with the purpose of facilitating the population's access to medicinal plants and herbal medicines, so that they are a more accessible alternative to the health care of the lower income population. However, the use of herbal medicines in primary health care is still incipient and precarious in Brazil, mainly due to the lack of more information on the subject and the lack of specialized professionals. Given the above, it is important to emphasize the need for encouragement by the government to train health professionals and students on the subject, making the institutionalization of herbal medicine in the primary care of the Unified Health System more consistent, safe and effective. The population could benefit from herbal medicine as an effective and inexpensive alternative to health care.