O presente trabalho visa, por meio de revisão de trabalhos já publicados, apontar fatores que dificultam
a inserção da pessoa com deficiência intelectual no mercado de trabalho. Apesar da Lei 8.213/91
que, entre outras coisas, estabelece o percentual de deficientes que uma empresa deve empregar,
muitas pessoas com deficiência intelectual ficam à margem da empregabilidade no Brasil, quer seja
por desconhecimento de seu potencial por parte dos empregadores ou por falta de uma política que
promova verdadeiramente a inclusão destas pessoas nas empresas, respeitando suas limitações
e potencializando suas habilidades. Em contrapartida, mostra também possibilidades, por meio de
projetos e iniciativas de Instituições que promovem parcerias com empresas, a fim de minimizar
as inúmeras barreiras existentes: preconceitos, discriminação, mitos, além da pouca adequação
dos ambientes e funções, ressaltando a importância da família no processo de preparação para o
trabalho. Por fim, são analisados dados referentes à aplicabilidade da Lei 8.231/91, com exemplos
de empresas que acreditam e fazem valer a inclusão de deficientes intelectuais em seu grupo de
colaboradores.