Penitenciária, uma instituição ao mesmo tempo, rejeitada e cobrada, repudiada e exigida, tem sido objeto de estudo de juristas, criminólogos, historiadores e sociólogos. Quando se aborda o tema, logo desperta uma curiosidade da platéia. Porém no cotidiano é melhor ignorá-la, torná-la invisÃvel. Neste breve artigo, arriscando-me no tema, falo especificamente da Penitenciária de Florianópolis. Procuro, por um lado, entender o jogo de forças que se passam no seu engendramento, na sua implementação e por outro, busco compreender as imbricações de seu funcionamento. Trata-se de apresentar alguns indÃcios, resultado de pesquisa feita no acervo do Arquivo Público de Santa Catarina com o objetivo de produzir uma dissertação para conclusão do curso de mestrado em História na Universidade Federal de Santa Catarina.