Este artigo aborda a influência dos grupos de interesse dos produtores rurais nas posições
adotadas pela UE durante a Rodada Doha. As propostas defendidas pelos dois atores foram
comparadas e analisadas. Argumenta-se que as diferenças de posições encontradas podem
ser explicadas pelas regras institucionais do processo decisório da PolÃtica Comercial Comum
da UE. A conclusão destaca que as pressões dos grupos de interesse afetaram parcialmente as
posturas da UE na Rodada Doha e não impediram que avanços se efetivassem nesse contexto.
This article deals with the influence of the agriculture interest groups in the positions adopted
by EU during the Doha Round. The proposals defended by the two actors were compared
and analyzed. The text argues that the distinctions of positions found can be explained by the
institutional rules of the decision-making process of EU Common Trade Policy. The conclusion
highlights that the pressures affected the proposals defended by EU in Doha Round negotiations,
but they did not prevent advancements in this context.