O presente trabalho mobiliza o arcabouço teórico da ação coletiva com a finalidade de analisar o surgimento da União de Nações Sul-americanas (UNASUL) a partir desta perspectiva teórica. Assim, o artigo se baseia na exploração teórico-conceitual das variáveis estruturais" recopiladas por Elinor Ostrom (2007), aplicando-as posteriormente ao caso da UNASUL, por meio do levantamento de dados documentais que auxiliam na reconstrução do surgimento desta organização. No final do estudo foi possível perceber que, a criação da UNASUL, pelo menos no que se limita ao marco das interações entre presidentes, foi o resultado da ação coletiva de um pequeno grupo, com baixa heterogeneidade, que envolveu a administração de um recurso público, com possibilidade de comunicação face a face e representada por uma função não-linear desacelerada.
This paper mobilizes the theoretical framework of collective action in order to analyze the emergence of the Union of South American Nations (USAN) from this theoretical perspective. Thus, the article is based on the theoretical-conceptual exploration of the structural variables "compiled by Elinor Ostrom (2007), applying them later to the case of UNASUR, through the collection of documentary data that help in the reconstruction of the emergence of this organization. From the study it was possible to notice that the creation of UNASUR, at least as regards the framework of interactions between presidents, was the result of the collective action of a small group with low heterogeneity, which involved the administration of a common-pool resource (CPR’s), with possibility of face to face communication and represented by a decelerated nonlinear function.