O objetivo deste artigo é analisar o papel que a inteligência norteamericana, exercida pela Central Intelligence Agency (CIA), teve na Crise dos Mísseis de 1962, em Cuba. Observaremos como foi o processo de descoberta dos mísseis pela agência, quais seus acertos e falhas, e as consequências destas, e que leitura a CIA teve do cenário que se formou entre os EUA, URSS e Cuba. Assim, nossa problemática está voltada para entendermos como foi sua ação e qual sua importância para a política norte-americana. Metodologicamente este trabalho está pautado em uma revisão historiográfica sobre os acontecimentos em envolveram a CIA e a Crise, que serão analisados através de teorias voltadas para agendas de segurança e defesa.
This paper aims to analyze the role played by the US intelligence in the 1962 Cuban Missile Crisis through the actions of Central Intelligence Agency (CIA). We will observe the agency's discovery process of the missiles, its hits and misses and their consequences, as well as what the CIA interpreted on the scenario regarding the USA, USSR and Cuba. Thus, our focus relies on understanding how the CIA’s action was and also how important it was to the US policy. This paper is methodologically based on a historiographical review of the events surrounding the CIA and the Crisis. These events will be analyzed through theories focused on security and defense agendas.