A liberação cada vez maior de postos de trabalho tornando excedente um grande número de profissionais e não absorvendo parcela signifi cativa dos que, anualmente se colocam à disposição das organizações, tem exigido da sociedade em geral e das instituições de ensino superior em particular, uma mudança de comportamento e competências, fazendo frente à visão tradicional do emprego. Cabe à s IES, no cumprimento de sua função de formação dos alunos como contribuintes sociais e geradores de riqueza, capacitá-los e estimulálos a iniciativas empreendedoras, de maneira que, administrarem seus próprios negócios desponte como uma alternativa lucrativa e realizadora. Este artigo retrata o resultado de uma pesquisa realizada com uma amostra de seiscentos e vinte e cinco acadêmicos da Universidade Estadual do Centro-Oeste, municÃpio de Guarapuava – PR, tendo como objetivo principal a identificação do potencial empreendedor e a eventual contribuição de disciplina especÃfi ca no projeto pedagógico do curso para isto. Verificou-se que, em média, um em cada três acadêmicos deseja ter seu próprio negócio e que o curso de Administração, seguido pelo de Ciências Contábeis, ambos com disciplinas e conteúdos especÃficos sobre a criação e desenvolvimento de novos negócios são os de maior potencial empreendedor entre os formandos. Comparando-se com os resultados de uma pesquisa similar realizada na Fundação Ãlvares Penteado para o curso de Administração, observou-se que os alunos da Unicentro são mais propensos ao empreendedorismo.