O artigo analisa os movimentos de aplicação da Lei 11.645/08 na educação básica do Rio Grande do Sul,
a partir da descrição de ações de implementação: o Grupo de Trabalho Afro-indígena e o Grupo de
Trabalho 26-A. Propõe pensar na lei como uma possibilidade para o diálogo intercultural, e para o
repensar da apropriação da temática indígena nas escolas. Discute o conceito de interculturalidade e o
princípio da educação das relações étnico-raciais. Evidencia a necessidade de construção de referenciais
capazes de embasar currículos interculturais que visibilizem o indígena contemporâneo, e evidenciem as
especificidades da formação sociocultural do Rio Grane do Sul.