O presente artigo tem como objetivo introduzir uma discussão sobre a interdisciplinaridade como alternativa metodológica de superação do modelo tradicional de ciência que prima pela fragmentação dos vários aspectos da vida social. Além disso, procura analisar no âmbito judiciário da aplicação de penas e medidas alternativas o paradoxo entre a tutela institucional e a emancipação dos sujeitos judicializados, bem como as possibilidades teóricas, técnicas e institucionais de se pensar em práticas interdisciplinaridades no contexto do assessoramento psicossocial prestado por assistentes sociais, psicólogos e pedagogos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.