Este artigo ressalta que McLuhan, em fragmentos de sua produção acadêmica, faz uma crÃtica à escola formatação, na qual o lúdico foi substituÃdo por métodos educacionais pragmáticos-tecnicistas que visam, antes de formar uma pessoa original, formatar um sujeito competitivo para o mercado de trabalho; um indivÃduo que compete pela sua rapidez produtiva e não pela sua atividade criativa, transformandose assim numa peça de fácil substituição na engrenagem de produção. Destaca que, na visão do autor, a escola deve desenvolver e afinar os sentidos e as percepções do indivÃduo, de forma que a educação seja uma atividade contÃnua, na perspectiva de que o homem compreenda que menos de ganhar a vida o mais importante é renovar a vida. Aponta que a crÃtica do autor à estandardização do ensino é, também, uma crÃtica aos modelos educacionais impostos pelas formas econômicas e polÃticas dominantes na aldeia global, sugerindo que os cidadãos do futuro serão recompensados pela sua diversidade e não mais pela formação e pontos de vista semelhantes.