Este artigo apresenta e discute a experiência da Residência Social realizada entre Lisboa
e o Território do Sisal (Bahia Brasil), durante o ano de 2010. Em particular, reflete sobre
as interfaces entre o artesanato português e brasileiro, orientando a discussão para a
construção da dissertação-projeto do Mestrado Interdisciplinar e Profissionalizante em
Desenvolvimento e Gestão Social. Em Lisboa, a experiência se deteve particularmente em
dois casos: o Projeto “Velhos Saberes, Novas Tendênciasâ€, desenvolvido pela Associação
de Artesãos de Região Norte (Porto/Portugal), e a Feira Internacional de Artesanato – FIA/
LISBOA. Na Bahia, a experiência pontuou-se em 11 diferentes MunicÃpios. O conjunto dos
casos, somada a diversidade da experiência, propiciaram a revisão de alguns mitos que
rodavam o senso comum sobre a produção artesanal no Brasil.
This article presents and discusses the experience of Social Residence held between Lisbon
and the “Sisal†Territory (Bahia, Brazil), during 2010. In particular, reflects the interfaces
between the Portuguese and Brazilian handcrafts, guiding the discussion to preparation for
the dissertation project (final work) to Master in Professional and Interdisciplinary Social
Development and Management. In Lisbon, the experiment touched particularly in two
cases: the project “Old Knowledge, New Trends “, developed by the Association of Artisans
of the North (Porto / Portugal) and the International Handcrafts Fair - FIA / LISBON. In
Bahia, the experience ocurred in 11 different municipalities. All the cases, added to the
diversity of experience, enabled the review of some myths on conventional ideas about the
handcraft production in Brazil.