O objetivo deste artigo foi investigar se a polissemia do verbo fazer influencia na frequência de sentenças causativas (analÃticas e semi-analÃticas) construÃdas com esse verbo, tendo como aporte teórico os pressupostos da LinguÃstica Teórica. Para isso, aplicamos o teste estatÃstico qui-quadrado, bem como o coeficiente de contingência modificado, visando a comparar o verbo causativo fazer (por ser mais polissêmico) com outros verbos causativos menos polissêmicos (assegurar, causar, cuidar, provar e provocar). As análises estatÃsticas e linguÃsticas demonstraram que há associação mediana (C*=0,53231) entre a polissemia do verbo fazer e sentenças causativas, embora a polissemia reduza a probabilidade de construções causativas com esse verbo.
The goal of this paper was to investigate if the polysemy of the verb fazer (“to doâ€) affects the frequency of the causative sentences (analytics and semi-analytics) constructed with this verb, having as theoretical framework the Theoretical Linguistics. In order to do so, we applied the “Chi-square test†and the “contingency coefficient modifiedâ€, in order to compare the causative verb fazer (more polysemic) with other causative verbs less polysemic (“to assureâ€, “to causeâ€, “to careâ€, “to prove†and “to provokeâ€). The statistical and linguistic analysis revealed a midassociation (C * = 0.53231) between the polysemy of the verb fazer and causative sentences, although the polysemy reduces the frequency of the causative constructions with this verb.