Interferência da salinidade do mar na composição centesimal da macroalga Caulerpa cupressoides var. flabellata

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável

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ISSN: 1981-8203
Editor Chefe: Anderson Bruno Anacleto de Andrade
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Interferência da salinidade do mar na composição centesimal da macroalga Caulerpa cupressoides var. flabellata

Ano: 2017 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: Mariana Santana Santos Pereira Costa, Sara Lima Cordeiro, Jailma Almeida-Lima, Leandro Silva Costa, Hugo Alexandre Oliveira Rocha
Autor Correspondente: Mariana Santana Santos Pereira Costa | [email protected]

Palavras-chave: Algas marinhas; Frutos do mar; Nutrição; Proteínas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Macroalgas marinhas são consumidas em grande quantidade em países asiáticos. Contudo, o seu consumo em países ocidentais, como o Brasil, ainda é muito baixo por várias razões. Uma delas é a falta de informações sobre a composição centesimal das macroalgas brasileiras. Este dado é importante para o uso de um alimento em várias atividades relacionadas com as áreas de nutrição humana e ciências dos alimentos. Neste trabalho, objetivou-se analisar a composição química, através do método de composição centesimal, da macroalga verde Caulerpa cupressoides var. flabellata, coletada em duas diferentes praias do litoral do Rio Grande do Norte (Camapum e Búzios). Os dados mostraram que a salinidade da água dessas duas praias é bem distinta: em Búzios é de 33,7 ppm; em Camapum, 40,5 ppm. Apesar disso, a composição centesimal da C. cupressoides não variou com a salinidade. Ainda, foi possível observar uma baixa quantidade de lipídios e uma alta quantidade de proteínas em C. cupressoides, nesse caso, maior até do que aquela encontrada em outras algas comestíveis. Os dados apontam que C. cupressoides poderia ser uma fonte alternativa de baixo custo de proteínas, tanto para uso em nutrição animal, como humana.