O presente trabalho destina-se a problematizar as atuais verdades instituídas em torno do uso de álcool e drogas ilícitas. Nosso principal objetivo é colocar em análise, a partir do uso da ferramenta genealógica, os modos como se constituem as possíveis relações entre a Psicologia e os Direitos Humanos, destacando a necessidade de realizarmos um debate aprofundado sobre a questão das políticas públicas que envolvem o uso de drogas no Brasil e o trabalho da Psicologia nesse contexto, problematizando os discursos moralizantes e as práticas criminalizadoras produzidas nesse campo, em especial nesse momento histórico de retrocessos no que diz respeito às conquistas realizadas nessa área.