A decisão de internacionalização das firmas de infra-estrutura não é trivial. Ao contrário da
maioria dos setores, o investimento requer grades volumes de capital, há significativos custos
de transação e também envolve questões conjunturais e institucionais, especÃficas a cada paÃs
de destino. Não obstante os elevados riscos, vários grupos econômicos da área de infraestrutura têm buscado novos mercados para investimento e têm ampliado a parcela das
receitas que são obtidas fora dos mercados de origem. O estudo proposto neste artigo constitui
refinamento da teoria estabelecida de Negócios Internacionais, com auxÃlio da Teoria de
Organização Industrial sobre a Economia da Infra-Estrutura. A metodologia é teóricoempÃrica, pois parte de duas teorias estabelecidas. As hipóteses testadas relacionam o Grau de
Internacionalização (GI) a um conjunto de determinantes da internacionalização. As
conclusões apontam que, à exceção da economia de densidade e da economia de escala, as
quais não se mostraram relevantes para explicar a internacionalização de empresas, todas as
demais variáveis apontaram para o resultado esperado.