Este artigo oferece uma aproximação entre a abordagem interseccional e o modelo relacional da Comunicação, discutindo como as categorias identitário-estruturais de privilégio e subalternidade interagem e se entrecruzam de modo a complexificar as relações sociais. Para isto, são discutidas algumas das contribuições do pensamento feminista negro na elaboração da interseccionalidade, demonstrando a insuficiência da abordagem em eixos isolados para apreender as formas como as categorias de poder permeiam a sociedade. O artigo argumenta que, precisamente por centralizar como os eixos de poder emergem na experiência dos sujeitos em sua vida social, a interseccionalidade oferece um rico quadro analítico para compreender as interações entre sujeitos; as formas de representação, produção cultural e narrativas midiáticas; e o pano de fundo que ambienta as relações sociais.
This paper offers a dialogue between the intersectional approach and the relational model of Communication, discussing how the structural identity categories of privilege and subalternity interact and intersect, complexifying social relations. In order to do so, I discuss some contributions from Black feminist thought in the development of intersectionality, showing the insufficiency of the single-axis approach to apprehend the ways in which such power categories permeate society. The paper argues that intersectionality, precisely for centering how the power axes emerge in people’s experiences in their social lives, can offer a resourceful analytical framework to comprehend the interactions between subjects; forms of representation, cultural production and media narratives; and the background that sets social relations.
Este artículo ofrece una aproximación entre el enfoque interseccional y el modelorelacional de la Comunicación, discutiendo cómo las categorías identitarias estructuralesde privilegio y subalternidad interactúan y se entrelazan de forma a complejizar lasrelaciones sociales. Para eso, se discuten algunas de las contribuciones del pensamientofeministanegro en la elaboración de la interseccionalidad, demostrando la insuficienciadel enfoque en ejes aislados para aprehender las formas en las que las categorías depoder permean la sociedad. El artículo alega que precisamente por la forma en que losejes de poder emergen en la experiencia de los sujetos en su vida social, lainterseccionalidad ofrece un rico cuadro analítico para comprender las interaccionesentre los sujetos; las formas de representación, la producción cultural y las narrativas delos medios de comunicación; y el trasfondo que contextualiza las relaciones sociales.