O presente artigo propõe questionamentos e reflexões acerca do atendimento psicopedagógico sob a perspectiva da Gestalt-Terapia. Nosso objetivo é mostrar que o processo de crescimento do ser humano pode ser pautado numa relação integradora com seu ambiente, na medida em que este não lhe for apresentado de maneira hostil e amedrontadora. A prática da psicopedagogia se aplica à aprendizagem, seja ela de caráter individual, grupal ou institucional. Lembramos que a aprendizagem se inicia desde o primeiro contato do sujeito com o mundo externo e se perpetua por toda a vida, portanto é imprescindível levar em conta os acontecimentos desde a infância à vida adulta, o que nos faz considerar a aprendizagem “ad eterno”. A Gestalt-Terapia muito contribui para esta reflexão, na medida em que traz como pressuposto a concepção de que o homem é um ser-em-relação com o mundo, repleto de potencialidades e capaz de dar sentido à sua existência, a partir de suas percepções e experiências no contato com o mundo. Cabe, portanto, a nós – educadores, pais, adultos e profissionais da saúde – proporcionarmos meios favoráveis a uma interação humana mais produtiva, inclusive no que toca à aprendizagem.
This article proposes questions and reflections about the educational psychology service from the perspective of Gestalt Therapy. Our goal is to show that the human growth process can be guided in an inclusive relationship with their environment, to the extent that this is not presented him hostile and frightening way. The practice of educational psychology applies to learning, be it individual, group or institutional character. We remember that learning begins from the first contact of the subject with the outside world and lasts for a lifetime, so it is essential to take account of events from childhood to adulthood, which makes us consider learning "eternal ad" . Gestalt therapy greatly contributes to this reflection, in that it brings for granted the idea that man is a being-in-relation with the world, full of potential and capable of giving meaning to their lives, from their perceptions and experiences in touch with the world. It is therefore up to us - educators, parents, adults and health professionals - provides means favoring a more productive human interaction, including when it comes to learning.