O artigo compreende uma visão crÃtica sobre os processos de reestruturação do
Estado baseados na lógica neoliberal, que caracterizam as reformas minimalistas da década
de 80.
O tema da reforma do Estado é visto como um dos grandes desafios intelectuais e
polÃticos deste fim de século, devendo necessariamente ser contextualizado historicamente,
uma vez que não existe uma única crise do Estado, mas várias crises dos Estados
especÃficas e particulares, cujas soluções não são únicas nem universais, mas dependentes
do diagnóstico de cada caso.
Entende-se que a razão desestatizante apresenta limitações, reconhecidas até mesmo
pelas instituições financeiras internacionais que antes a defendiam. O cenário de um novo
modo de atuação estatal é apresentado como mais provável, sendo o conceito de
reestatização mais adequado para as mudanças que se fazem necessárias.
The paper covers a critical view of the State restructuring processes based on
neoliberal logics, which characterised the minimalist reforms of the eighties.
The theme of State reform is seen as one of the great intellectual and political challenges
of the end of the century and it should necessarily be historically contextualized, since
there is not one single State crisis, but several State crises, specific and private, for which
solutions are not unique or universal, but depend on the diagnosis for each case.
It is understood that the denationalising reasoning presents shortcomings, recognised
even by the international financial institutions that once defended it. The scenery for a
new way of state performance is presented as being most likely, the concept of renationalising
being the most adequate for the changes that are needed.
El artÃculo contiene una visión crÃtica sobre los procesos de restructuración del Estado
basados en la lógica neoliberal, que caracterizan las reformas minimalistas de los 80.
El tema de la reforma del Estado es visto como uno de los grandes desafios intelectuales
y polÃticos de este fin de siglo, que debe, necesariamente, ser contextualizado
históricamente, una vez que no existe una única crisis del Estado, mas varias crisis de los
Estados, especÃficas y particulares, cuyas soluciones no son ni únicas ni universales, mas
dependientes del diagnóstico de cada caso.
Se comprende que la razón desestatizante presenta limitaciones, reconocidas hasta
aún por las instituciones financieras internacionales que anteriormente la defendÃan.
El escenario de un nuevo modo de actualización estatal es presentado como lo más
probable y el concepto de restatizaciones presentado como lo más adecuado para los
cambios que se hacen necesarios.