A invenção do humano: entre o biológico e o biográfico

Revista Helius

Endereço:
Avenida da Universidade, 850 - Campus Betânia - Alto da Brasília
Sobral / CE
62040370
Site: https://helius.uvanet.br/index.php/helius/
Telefone: (88) 3611-6370
ISSN: 23578297
Editor Chefe: Fabrício Klain Cristofoletti
Início Publicação: 06/02/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A invenção do humano: entre o biológico e o biográfico

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Edson Ferreira da Costa
Autor Correspondente: Edson Ferreira da Costa | [email protected]

Palavras-chave: Vida humana. Biologia. Biografia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo nos propomos apresentar a concepção antropológica de José Ortega y Gasset a partir do seu escrito Meditaciones de la técnica (1933), tendo como objetivo esclarecer como ocorre a passagem do biológico para o biográfico. Na obra base, o filósofo faz um resgate do surgimento da técnica destacando a realidade subjetiva que pressupõe o agir humano sobre a natureza. Consideramos tal discussão como fundamental para compreendermos os limites do orgânico frente às necessidades subjetivas que marcam as escolhas e a ação humana. O que realizamos ao longo de toda a argumentação do texto é uma defesa de uma concepção de vida humana que se justifica em uma ontologia do sendo, a qual possibilita ao homem agir de forma projetiva pela capacidade de ir além do que está posto biologicamente, criando novas formas de vida.



Resumo Espanhol:

En este artículo nos proponemos presentar la concepción antropológica de José Ortega y Gasset a partir de su escrito Meditaciones de la Técnica (1933), con el objetivo de esclarecer cómo se da la transición de lo biológico a lo biográfico. En la obra de base, el filósofo hace un rescate de la emergencia de la técnica, destacando la realidad subjetiva que presupone la acción humana sobre la naturaleza. Consideramos esta discusión como fundamental para comprender los límites de lo orgánico frente a las necesidades subjetivas que marcan las elecciones y acciones humanas. Lo que hacemos a lo largo de la argumentación del texto es una defensa de una concepción de la vida humana que se justifica en una ontología del ser que permite al hombre actuar de forma proyectiva por la capacidad de ir más allá de lo biológicamente expresado, creando nuevas formas. de vida.