INVENTÁRIO DAS PLANTAS ARBUSTIVO-ARBÓREAS UTILIZADAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA EM PRAÇAS PÚBLICAS

Journal of Environmental Analysis and Progress

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ISSN: 2525-815X
Editor Chefe: Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel
Início Publicação: 30/09/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

INVENTÁRIO DAS PLANTAS ARBUSTIVO-ARBÓREAS UTILIZADAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA EM PRAÇAS PÚBLICAS

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: L.S. Silva, Y.R. Oliveira, P.H. Silva, R.M.M. Pimentel, M.C. Abreu
Autor Correspondente: L.S. Silva | [email protected]

Palavras-chave: áreas verdes, espécies arbustivo-arbóreas, fitossanidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Áreas verdes são espaços livres na cidade que devem possuir algum tipo de vegetação e tendem a assumir funções social, estética, ecológica, educativa e psicológica. A arborização urbana caracteriza-se como um dos elementos mais importantes que compõem o ecossistema das cidades e parte dessa arborização envolve as praças da cidade. Picos é uma cidade que apresenta temperaturas altas o ano todo e espaços públicos, como suas praças, são uma alternativa para proporcionar bem-estar para a população em geral. Deste modo, este estudo objetivou realizar um inventário das plantas arbustivo-arbóreas existentes em cinco das principais praças do município de Picos-PI, considerando: riqueza e abundância de espécies, fitossanidade, origem fitogeográfica e presença de plantas tóxicas. Um total 252 indivíduos vegetais foi levantado, distribuídos em 35 espécies e 17 famílias botânicas. As cinco espécies de maior ocorrência foram Ixora coccinea, Azadirachta indica, Adenanthera pavonina, Terminalia catappa e Duranta repens, representando 62,69% da comunidade estudada, sendo a praça Antenor Neiva a de maior riqueza de indivíduos. Na relação entre riqueza e abundância de espécies, verificou-se 7,2 indivíduos/espécie. Com relação à origem fitogeográfica, identificou-se 51% de espécies exóticas e 49% de nativas. A análise da fitossanidade mostrou que 95,23% das árvores encontram-se em boas condições, sem apresentar danos visíveis. Quanto  à presença de plantas tóxicas ou comprovada atividade alergênica, indicou-se as espécies Thevetia peruviana, Duranta repens e Mangifera indica, as quais podem representar algum risco para as pessoas que frequentam as praças.