Este estudo tem por objetivo investigar se os exercÃcios que compõem o protocolo fisioterápico utilizado para tratamento de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (protocolo-DPOC), utilizado pelo Setor de Fisioterapia do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, provoca ou não fadiga da musculatura respiratória. Três grupos de pacientes foram estudados: DPOC treinado (T) com 8 pacientes (4 F e 4 M, idade 55 ± 5,5 anos), DPOC não treinado (NT) com 4 pacientes (2 F e 2 M, idade 61,0 ± 7,4 anos) e Normal (grupo controle - NL) com 9 indivÃduos (6 F e 3 M, idade 56,0 ± 3,9 anos). Todos tiveram a função pulmonar avaliada através da Espirometria (CVF, VEF1, PEF e VVM) e das Pressões Respiratórias Máximas (PImáx e PEmáx) antes e após a realização de uma sessão de tratamento fisioterápico (protocolo-DPOC). Após a execução dos exercÃcios não foram verificadas alterações significativas nos valores espirométricos e nas pressões respiratórias. Conclusão: os exercÃcios do protocolo- DPOC demonstraram não provocar fadiga da musculatura respiratória, pois após sua aplicação não houve alterações dos valores de força ou resistência da musculatura respiratória.