A pesquisa teve por objetivo evidenciar a presença de S. aureus resistentes à meticilina em estetoscópios. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e de campo. Foi coletado amostras, por meio de swabs, das hastes metálicas e do diagragma de 26 estetoscópiono período de setembro de 2022 na Clínica Médica de um hospital. Após, as amostras foram cultivadas em ágar Manitol Vermelho de Fenol e identificação por coloração de gram e teste de catalase, identificação fenotípica pela prova da coagulase e de resistência a meticilina em cepas de Staphylococcus aureus pela técnica de difusão em disco com o antimicrobiano cefoxitina. Verificou-se a contaminação de 92,3% dos estetoscópios analisados. Quanto as características morfo-tintoriais, todas as amostras foram do tipo gram positiva, com predominância cocos (80,8%). Em 57,6% deram coagulase positiva e 42,3% coagulase negativa. A pesquisa aponta que todas a bactérias avaliadas são do gênero Staphylococcus spp. Desses, 57,6% correspondem coagulase positiva fermentador possível Staphylococcus aureus e 42,3% Staphylococcus coagulase negativa. Foi encontrado 60% das bactérias do tipo Staphylococcus aureus resistentes a meticilina. Conclui-se que o estetoscópio carreia Staphylococcus aueus resistentes à meticilina podendo haver a contaminação cruzada entre os pacientes e desenvolver Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Assim, reforça as necessidades de haver medidas de controle, redução e prevenção a disseminação de microrganismos resistentes, sobretudo a atenção a prática de higienização de equipamentos de saúde e lavagem correta das mãos.