INVESTIGAÇÃO MACROMORFOSCÓPICA DA OSTEOARTRITE EM ESQUELETOS HUMANOS BRASILEIROS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A ANTROPOLOGIA FORENSE

Revista de Estudos Interdisciplinares

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ISSN: 2674-8703
Editor Chefe: Ewerton da Silva Ferreira
Início Publicação: 27/07/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

INVESTIGAÇÃO MACROMORFOSCÓPICA DA OSTEOARTRITE EM ESQUELETOS HUMANOS BRASILEIROS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A ANTROPOLOGIA FORENSE

Ano: 2024 | Volume: 5 | Número: 7
Autores: Sara Liz Medeiros Rendeiro, Adriana Conrado de Almeida, Marcus Vitor Diniz de Carvalho, Evelyne Pessoa Soriano
Autor Correspondente: Sara Liz Medeiros Rendeiro | [email protected]

Palavras-chave: Patologia, Ossos, Antropologia Forense, Osteoartrite

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a ocorrência de Osteoartrite (OA) em esqueletos humanos de uma coleção osteológica do Nordeste do Brasil, observando a idade e o sexo mais afetados, bem como os ossos mais afetados pela patologia. A pesquisa foi realizada no Centro de Estudos de Antropologia Forense da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (CEAF/FOP/UPE), Recife, Brasil. Os exames macroscópicos foram realizados em 123 esqueletos de ambos os sexos, com idade mínima de 60 anos. A presença de sinais indicativos de osteoartrite foi analisada em ossos da região vertebral lombar (vértebras lombares e articulação lombossacra), região pélvica (articulação sacroilíaca) e região cervical (vértebras C2 a C7). Observou-se que as vértebras lombares foram as mais afetadas pela patologia, com as faces inferiores mais comprometidas. A média de idade foi de 75,3 anos, com idade mínima de 60 e máxima de 109 anos, com maior ocorrência no sexo masculino. A alteração degenerativa mais comum da doença foi a porosidade, seguida por labiamento, osteófitos e eburnação.  A verificação da presença dessa patologia e de suas características pode contribuir efetivamente para a identificação humana forense, seja pela obtenção do perfil biológico quanto à estimativa de sexo e idade, seja como fator de individualização. Pesquisas como esta podem auxiliar com informações sobre a população brasileira, o que é extremamente necessário para a prática antropológica forense no país.