Neste artigo, apresenta-se uma pesquisa sobre o que é dito ou acontece entre alunos ouvintes e surdos, intérprete de língua de sinais e professores. Para tanto, analisou-se a organização espacial e a interação ocorrida na sala de aula. Os dados para este artigo provêm da observação participante em duas diferentes turmas: (1) uma turma com surdos de uma Escola Pública em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante o primeiro semestre de 2011 e (2) uma turma de surdos em uma Escola Particular em São Paulo, São Paulo, durante o primeiro semestre de 2012. Percebeu-se que um fator central na interação em sala de aula é a língua de sinais. Portanto, algumas discussões são feitas com relação à organização espacial da sala de aula e as oportunidades de aprendizagem e participação de alunos surdos em diferentes salas de aula.