Júlio Bressane e os jogos de designação

Sessões do Imaginário

Endereço:
Av. Ipiranga, 6681, Prédio 07, Sala 317 - Caixa Postal 1429 - Partenon
Porto Alegre / RS
90619-900
Site: http://revistaseletronicas.pucrs.br/famecos/ojs/index.php/famecos/index
Telefone: (51) 3320-3658
ISSN: 1980-3710
Editor Chefe: Cristiane Finger
Início Publicação: 31/12/1995
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

Júlio Bressane e os jogos de designação

Ano: 2014 | Volume: 19 | Número: 32
Autores: A. R. Silva, C. B. Lucas
Autor Correspondente: A. R. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Cinema brasileiro; linguagem; semiótica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Júlio Bressane e os jogos de designação analisa as estratégias de representação do filme O Mandarim (1995). Na análise dos jogos de designação que o diretor engendra, podem-se perceber três momentos distintos: uma representação tradicional, que resguarda a identidade dos personagens indicados (Fernando Eiras representa iconicamente Mário Reis, Gilberto Gil representa indicialmente Sinhô, Gal Costa representa simbolicamente Carmen Miranda); uma designação nômade, que passa de um representâmen a outro (Tom Jobim é representado por Edu Lobo e, na mesma cena, por Fernando Eiras); e uma designação múltipla que identifica uma linha contínua conectando estilisticamente Mário Reis, Chico Buarque e Noel Rosa. O audiovisual, assim, aponta para uma postura fabuladora em que a semiose da música tem primazia sobre as identidades atribuídas a seus intérpretes e compositores.