O presente trabalho tem por objetivo discutir e flexibilizar, a partir do olhar dos conceitos da Nova História PolÃtica, duas afirmativas recorrentes e opostas sobre a prática jesuÃtica. A primeira, alardeada pelos jesuÃtas e seus defensores, é a que teriam sido, sempre, apoiadores obedientes dos monarcas a quem serviam sob padroado. A segunda, geralmente defendida por seus acusadores, é que de maneira geral, nunca apoiaram de fato os projetos monárquicos a que estiveram ligados, os tendo somente utilizado como meio parta atingir seus objetivos de enriquecimento e concentração de poder. As análises e proposições que compõe este artigo, são embasadas teórica e metodologicamente nos princÃpios do contextualismo lingüÃstico de Quentin Skiner, e nos conceitos de tática e estratégia de Michel de Certeau. Objetivamos, portanto, através de uma análise geral das práticas jesuÃticas, e especificamente sobre o caso da Revolução dos Comuneros ( Paraguai, 1721-1735), pensar uma forma alternativa, e talvez mediadora, à s duas hipóteses historiográficas consagradas sobre a atuação da Companhia de Jesus .
: This paper aims to discuss and flexibility, from the look of the concepts of
the New Political History, recurrent and two opposing statements about the Jesuit
practice. The first, heralded by the Jesuits and their supporters, is that had always been
obedient supporters of monarchs who served under patronage. The second, usually
defended by his accusers, is that in general, never supported the fact that monarchical
projects were connected, having only used as a means in achieving its goals of
enrichment and concentration of power. The analysis and propositions that make up this
article are grounded in theoretical and methodological principles of linguistic
contextualism of Quentin Skinner, and the concepts of tactics and strategy of Michel de
Certeau. Our objective, therefore, through an overview of the Jesuit practices, and
specifically on the case of the Revolution Comuneros (Paraguay, 1721-1735), an
alternative way to think, and perhaps a mediator, the two historiographical assumptions
about the performance of consecrated Company Jesus.