João Luiz Lafetá, em 1930: a crÃtica e o modernismo, ao buscar a medida do
conhecimento estético e as interferências recÃprocas do ideológico nas obras
de Agripino Grieco, Tristão de Athayde, Octavio de Faria e Mário de Andrade,
assinala somente na obra de Mário a sua aplicação mais rica, complexa e ideal de crÃtica. Neste artigo, elegemos como base teórica os estudos do crÃtico montes-clarense e, a partir das seções “Cinemaâ€, “Chronicas†e “Livros & Revistasâ€, escritas por Mário de Andrade para a
Revista Klaxon: Mensário de Arte Moderna (1922), analisaremos a maneira com que suas crÃticas sobre diversificadas vertentes artÃsticas corroboram a criação de um projeto estético e
ideológico de renovação cultural da época. Discutiremos o empreendimento klaxista de Mário,que assume a atitude estética no que tem de mais especÃfico e contribui para que sua crÃtica seja considerada parâmetro de “boa crÃticaâ€, ao se aproximar da consciência da linguagem, isto é, a
o perceber a literatura no âmbito abrangente da história literária e em seu universo Ãntimo.