Este trabalho analisa a maneira conservadora como a personagem de Doninha Calango, prostituta, é tratada pelo narrador na obra Os Cabras do Coronel (1964) de Wilson Lins. Apesar de tão comum em todo o sertão, servindo a jagunços e coronéis, a prostituta é vítima do preconceito e da rejeição, tratada como escória numa obra de ficção inserida no contexto do coronelismo.